Estava andando pelo centro da cidade e de repente algo atinge meu braço (calma, não era coco de pombo!) Era uma gota de água que se desfez ao encontrar com a minha pele. Olhei para o céu e não chovia, para os lados e ninguém mexia com água. Olhei para os prédios e não havia goteiras e nem resquício de ar condicionado…era uma gota louca que apareceu ali (miga , sua loka!).
Aquela gota me deixou intrigada, pois não sabia sua origem e porque seu embate era, ou parecia ser, só comigo. Certamente poderia ter atingido qualquer pessoa que por ali passava mas, o lance (azar) era comigo. O objetivo dela era me atingir ( se é que gotas possuem objetivos_ “se pá não! hahaha”).
Eu tinha consciência que tudo aquilo era pequeno. Se contasse para qualquer pessoa certamente me mandariam esquecer ou ignorar. Me diriam que está tudo bem afinal, o que aquela inocente situação poderia me fazer? Talvez me apresentariam problemas maiores e casos realmente preocupantes.
A bendita da gota tomou minhas ideias e me fez estacionar por um tempo, que não quantifiquei. Ela me desequilibrou porque meus pensamentos a tornaram maior. E, mano, era só uma aguinha. Simples assim. Cara, como levei isso tão a sério!? Disfarcei.
Eu estava indo em frente, parei e agora estou seguindo de novo. A gota passou. Gota de ansiedade.
Imagens aéreas da cidade de São Paulo